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Tomates Assados no Vinagre Balsâmico

Preparo esses tomates constantemente, quase toda semana. Guardo em um recipiente com um pouco de azeite de oliva e duram bastante na geladeira, assim eu posso usá-los em massas, tortas, saladas, risotos e o que mais aparecer. Com esses tomates eu preparei essa torta e essa salada, por exemplo.
Uma versão dessa receita já foi publicada aqui, mas eu costumava fazer de maneira diferente, então resolvi atualizá-la para quem sempre me pergunta como faço. Não costumo usar alho no preparo porque gosto que eles fiquem mais versáteis, para que combinem com tudo, mas se quiser você pode acrescentar ou seguir o preparo de tomates confit da Dani ou do Vitor. A Patricia também recentemente publicou um espaguete com tomates assados que parece incrível. Minha versão é um pouco mais doce, levemente caramelizada, e minha maneira preferida de saboreá-los é numa bruschetta com bastante parmesão.

Ingredientes*:
1 caixinha de tomates-cereja vermelhos
1 caixinha de tomates-cereja amarelos
3 colheres (sopa) de azeite de oliva
2 colheres (sopa) de açúcar mascavo
3-4 colheres (sopa) de vinagre balsâmico
Sal a gosto
Pimenta-do-reino a gosto
Ervas a gosto, secas ou frescas (costumo usar manjericão e manjerona)
Azeite de oliva extra-virgem

*As quantidades são apenas aproximadas, use a quantidade de tomates que você preferir e tempere a seu gosto. Você pode usar bem menos açúcar, por exemplo, ou usar outro tipo de vinagre.

Preaqueça o forno em 180°. Corte os tomates ao meio no sentido do comprimento e arrume-os numa assadeira, com o lado cortado pra cima. Se sua assadeira não for anti-aderente, forre-a antes com papel alumínio. Tempere os tomates com os demais ingredientes e leve para assar por cerca de 40 ou 50 minutos, até que fiquem macios e os sucos tenham evaporado, deixando apenas um molhinho escuro. Apague o fogo e deixem esfriar dentro do forno, para que sequem mais um pouco. Guarde num recipiente e cubra a superfície dos tomates com um pouco de azeite de oliva extra-virgem. Conserve em geladeira.

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Chutney de Cebola Roxa Caramelizada

Fiz esse chutney antes de viajar em dezembro e recentemente lembrei de abri-lo. Confesso que não vi grande diferença no sabor antes e depois da maturação, então se quiser prepará-lo para o mesmo dia em que será servido, você tem o meu apoio, a menos que seja um dia em que você vá receber visitas, pois o cheiro da cebola fica por várias horas no ar. Essa é a única desvantagem de fazer este condimento em casa, pois no final você terá um complemento agridoce incrível que servirá de contraste aos sabores fortes e salgados, ótimo para usar em sanduíches, pizzas, carnes, frios, tortas e até como base para molhos.

Ingredientes:
6 cebolas roxas grandes (1 kg de cebolas sem casca)
3 colheres (sopa) de óleo de girassol
250 ml de vinagre de vinho tinto
50 ml de vinagre balsâmico
3 xícaras de açúcar mascavo
2 folhas de louro
15 a 20 pimentas-do-reino moídas ou pisadas na hora

Ingredientes que podem ser acrescentados (não usei nenhum, são opcionais): um dente de alho, cominho, tomilho, cravo, passas, mostarda, maçãs picadas.

Pique as cebolas o mais fino possível (eu passei no mandoline e usei em rodelas bem finas, mas o ideal é que você pique-as bem). Refogue-as no óleo até que fiquem macias. Junte os vinagres, o açúcar, as folhas de louro e a pimenta. Deixe ferver e depois cozinhe em fogo baixo por cerca de 1 hora, 1 hora e meia, até que as cebolas fiquem translúcidas e o líquido evapore. Fique atento, pois se o líquido evaporar muito rápido, pode queimar. Ponha o chutney ainda quente diretamente num vidro esterilizado próprio para conservas. Feche-o bem e deixe-o maturar em algum lugar escuro e fresco, ou na geladeira, por 4 a 6 semanas (a maturação é opcional). Se estiver bem fechado, ele terá uma validade de 6 meses até que seja aberto, quando deverá ser mantido na geladeira.

Fonte: Self Sufficient UK.

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Panetone


Confesso que nunca fui muito fã de panetone ou qualquer coisa que levasse frutas cristalizadas. Mas isso porque os panetones industrializados geralmente usam frutas de péssima qualidade (mamão verde com corante). Ao fazer um caseiro, você pode escolher as frutas de sua preferência, afinal o panetone nada mais é que um pão macio e amanteigado com frutinhas. Cranberries secas, uvas passas, caju em passas… Eu usei damascos e tâmaras secas.
Nesta receita, o pão fica bem com textura de brioche. A distribuição das frutas não ficou perfeita, mas acredito que é porque eu deixei a massa bem úmida, não queria que ele ficasse seco depois de esfriar. É uma ótima receita pra quem nunca fez panetone, se você já fez qualquer pão com sova, não tem mistério nenhum, tanto que no dia seguinte eu fiz novamente.

Ingredientes:
400 g de farinha de trigo (mais 1/4 de xícara para dar o ponto)
1/2 colher (chá) de sal
5 g de fermento biológico seco (ou 15 g do fresco)
120 ml de leite morno
2 ovos levemente batidos
2 gemas
6 colheres (sopa) de açúcar
150 g de manteiga em temperatura ambiente
150-200 g de frutas secas de sua preferência (usei damascos e tâmaras)
1 colher (sopa) de rum (dessa vez usei Cointreau)
1/2 colher (sopa) de extrato de baunilha
Raspas de 1 limão (usei algumas gotinhas do sumo também)
1 pitada de noz moscada
Manteiga derretida para pincelar (1 a 2 colheres de sopa)

Prepare um recipiente fundo para assar o panetone. Eu usei uma lata (daquelas de cereais) com 13 cm de altura e 13 cm de diâmetro pois eu queria que ficasse bem alto (a receita original sugere uma forma funda de 15 cm de diâmetro). Se usar uma lata (veja aqui como preparei a lata), coloque uma assadeira pequena embaixo para servir de apoio na hora em que for retirar do forno. Você pode usar uma forma grande de suflê ou formas de papel próprias para panetone. Unte bem a sua forma com manteiga e, usando papel manteiga, faça um círculo para forrar o fundo da forma e um cilindro para forrar as laterais, de forma que este cilindro seja mais alto que ela, passando uns 8 cm, para que o pão tenha bastante espaço para crescer. Este da foto ficou com 18 cm de altura depois de assado.

Peneire a farinha de trigo e o sal numa tigela grande e faça um buraco no centro. Misture o fermento com o leite morno e despeje sobre esse buraco, juntamente com os ovos inteiros. Vá misturando com um garfo, somente no centro, adicionando, com o movimento, a quantidade de farinha de trigo necessária para que se forme uma pasta grossa. Polvilhe um pouco de trigo sobre essa pasta e leve para um local sem correntes de ar para descansar por 30 minutos e formar a esponja.

Agora adicione as gemas e o açúcar e misture tudo, inclusive o trigo que ficou nas laterais da tigela, até formar uma massa macia. Incorpore a manteiga e leve para sovar numa bancada levemente enfarinhada. Nessa etapa a massa fica bem mole. Você pode acrescentar mais um pouco de farinha, se for necessário. Eu usei 1/4 de xícara a mais. O ponto é uma massa lisa e úmida, mas que solta levemente das mãos, não acrescente farinha demais. Para que não grude tanto, use uma espátula de silicone ou raspador para ajudar a soltar da bancada. Sove por uns 5 minutos. Volte-a para a mesma tigela (se usar outra tigela, unte levemente com manteiga), cubra com filme plástico e/ou um pano e deixe crescer por 1 hora e meia a 2 horas, num local sem correntes de ar, até que dobre de tamanho.

Enquanto isso, pique as frutas e coloque-as num recipiente com o rum, as raspas de limão, a baunilha e a noz moscada. Misture tudo e reserve. Terminado o descanso, soque a massa e despeje-a sobre a bancada novamente (levemente enfarinhada). Adicione as frutas e incorpore-as na massa levemente. Faça uma bola e despeje com cuidado na forma preparada. Cubra com um pano e leve para crescer, dessa vez por 1 hora ou até que dobre de tamanho. Faltando uns 20 minutos para terminar o descanso da massa, acenda o forno em 200°.

Faça um corte de cruz no topo da massa e pincele com metade da manteiga derretida. Asse o pão por 20 minutos. Abra o forno, pincele novamente o topo com o restante da manteiga e abaixe a temperatura para 180°. Asse por mais 25 a 30 minutos, ou até que esteja bem dourado. Deixe esfriar por 10 minutos antes de desenformar. Esfrie em grelha.

Fonte: Afternoon Tea – Molly Perham.

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Granola Caseira com Melaço de Romã

A granola, de uma maneira geral, é uma mistura de cereais que tem como base a aveia em flocos e é assada com óleo e mel, o que garante sua característica crocante e dourada. Baseando-se nisso, se você costuma comprá-la, eu sugiro com todo carinho que você prepare a sua em casa, pois é prático, simples de fazer, você adiciona os ingredientes de sua preferência e pode variá-los quantas vezes quiser.
Eu costumo começar com meio pacote de aveia em flocos e uma maçã ralada e vou adicionando sementes e outros cereais. As quantidades dos demais ingredientes variam muito, você pode retirar o açúcar e colocar mais mel, o cacau e as frutas secas são opcionais, as castanhas poderiam ser amêndoas, nozes, tudo ao gosto de cada um. O melaço de romã também é opcional, mas eu tenho usado muito pois confere um aroma especial e é levemente cítrico. Você pode encontrá-lo nas seções do supermercado de comida árabe como “molho de romã”.
Sou suspeita pra falar de granola pois acho uma ótima maneira de comer cereais e adoro acompanhá-la com iogurte natural. E quando ela começa a envelhecer, eu preparo Muffins de Granola. Acredite: quando o cheiro de canela e romã invadir sua cozinha você nunca mais pensará em comprar granola novamente.

Ingredientes:
250 g de aveia em flocos grossos
100 g de gérmen de trigo (ou uma mistura de gérmen com farelo)
100 g de açúcar mascavo
25 g de cacau em pó
60 g de sementes de girassol
50-100 g de quinoa em flocos
50-100 g de sementes de gergelim
50-100 g de sementes de linhaça
150 g de castanha-de-caju natural (não torrada)
2 colheres (chá) de canela em pó
2 colheres (sopa) de melaço de romã (vendido como molho de romã)
2 colheres (sopa) de mel
2 colheres (sopa) de óleo de coco (pode ser de milho, de girassol, de canola)
1 maçã ralada no ralo fino (use inclusive o suco que se forma)
50-100 g de uvas passas (ou outra fruta seca – adicione apenas depois de pronta)

Aqueça o forno em 160° (forno baixo pra médio). Numa assadeira grande, vá juntando todos os ingredientes, com exceção das uvas passas. Misture tudo muito bem, de preferência com as mãos, para que os ingredientes secos absorvam bem os ingredientes líquidos e a granola fique uniforme. Leve para assar por 15 minutos, retire a assadeira (mas não apague o forno) e mexa tudo, para que asse por igual. Volte pro forno e deixe mais 10 minutos. Misture novamente e por fim, mais 10 minutos (total de 35 minutos), se necessário, com cuidado pra não deixar queimar. Deixe esfriar na assadeira e quando tiver morno, misture bem pra soltar. Guarde em potes fechados. Dura de 15 a 30 dias.

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Labna (Queijo de Iogurte)


Faz um tempo que eu procuro alternativas à manteiga/margarina no café-da-manhã. Esse queijo me pareceu uma solução muito boa, já que eu adoro iogurte e parecia muito fácil de fazer. E é mesmo. Na primeira vez fiz tudo exatamente como mandava a receita da Pat, mas apesar de ficar gostoso, não tinha o sabor matinal que eu queria. Retirei os temperos, deixando só o sal, e ficou perfeito. Lembra um pouco o cream cheese e fica levemente ácido.

Como eu já tinha o costume de tirar o soro do iogurte (pra usar em molhos), sempre usei papel de filtro de café (que pode ser usado sobre uma peneira). Foi quando alguém me deu a idéia de usar, além do filtro, o próprio suporte usado para fazer café, que é vendido em qualquer supermercado. Tenho quase certeza que foi a Cinara que me deu essa idéia. O fato é que ficou ainda mais fácil de preparar, já que não há necessidade de comprar um pano ou algo assim e a própria estrutura não deixa o iogurte entrar em contato com o soro que vai caindo.

Pra ver a receita original, com os temperos e as lindas fotos da Pat, clique aqui. Aproveite e vote nela para Melhor Blog de Baking e Sobremesas.

Ingredientes:
400 g (2 potes) de iogurte natural integral
1 colher (chá) de sal marinho, tipo o Maldon (se usar sal comum, coloque apenas 1/2 colher (chá) rasa, ou salgue a gosto)

Misture bem o iogurte com o sal e despeje no suporte de café forrado com 2 ou 3 filtros de papel. Assegure-se de colocar antes um pequeno vasilhame sob o suporte, onde o soro vai ser retido (eu usei um ramequim). Cubra com um plástico e leve à geladeira por 24 horas no mínimo e 5 dias no máximo. Retire o queijo que se formou e passe para um pote, guardando na geladeira. Como eu só deixo 24 horas, consumo em 5 dias pois não sei quanto tempo ele dura sem a cobertura de azeite da receita original.

Fonte: Technicolor Kitchen.

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Granola de Cacau e Castanha

Ao ver a Nigella fazendo esta granola em um de seus programas, fiquei com muita vontade de prepará-la, apesar de haver um tempo que não consumo esse tipo de cereal. Geralmente as granolas industrializadas não têm muito sabor, muito menos cor e textura agradáveis. Esta renovou meu interesse e dá para comê-la pura, embora eu prefira com iogurte natural. A única modificação que farei na próxima vez é testar com um pouco de ovomaltine, pra dar um sabor de malte que ficou faltando, já que a Nigella usa uma espécie de mel maltado. Pra quem gosta de doce mais doce, sugiro um pouco mais de açúcar, mas fora isso ficou perfeita.

Ingredientes:
450 g de aveia em flocos
120 g de sementes de girassol
120 g de sementes de gergelim branco
2 maçãs raladas ou processadas no ponto de purê
2 colheres (chá) de canela em pó
1 colher (chá) de gengibre em pó (nem sempre uso)
120 g de glucose de milho (mel Karo) (nem sempre uso, acrescento mais mel)
4 colheres (sopa) de mel
100 g de açúcar mascavo
300 g de castanhas-de-caju (originalmente amendoim)
1 colher (chá) de sal (não usei pois as sementes de girassol eram salgadas)
2 colheres (sopa) de óleo de girassol
25 g de cacau em pó*

*Para uma versão sem cacau, mais tradicional, substituir a castanha por 250 g de amêndoas, retirar o cacau e acrescentar 300 g de passas, estas apenas depois de tirar do forno.

Numa tigela grande, misture com as mãos a aveia, as sementes de girassol e gergelim e o cacau: as sementes irão ajudar a tirar os grumos do cacau. Depois junte o restante dos ingredientes, e misture bem. Despeje tudo sobre 2 assadeiras grandes e leve ao forno baixo-médio, 170°, por cerca de 20 minutos. Retire do forno e mexa, para que não queime e asse mais por igual. Volte ao forno por mais 20 minutos, com cuidado, olhando sempre, até que fique dourada. Deixe esfriar por completo e guarde em recipientes bem fechados por até uma semana.

Fonte: Feast: Food that celebrates Life – Nigella Lawson.

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Pesto


As vezes que comi este molho em restaurantes não me agradaram muito, mas sempre fiquei tentada a fazê-lo quando via as versões caseiras nos blogs. Por conta de uma próxima postagem resolvi prepará-lo, usando a receita da Agdá. Hoje uma parte foi usada para um espaguete e comprovei o que eu temia: é daquelas coisas que viciam, simplesmente divino.


Muita culpa disso é da Bia, que me enviou esses pinoli, do contrário esse pesto sairia muito caro! Obrigada, Bia!

Ingredientes:
2 xícaras (chá) de folhas de manjericão
1/4 xícara (chá) de queijo parmesão ralado
1/2 xícara (chá) de pinhão europeu (pinolo)*
2 dentes de alho, amassados
1/2 colher (sopa) de suco de limão
1/4 xícara (chá) de azeite de oliva extra-virgem
Sal a gosto

*Quando o estoque acabar penso em substituir por castanha-do-pará, mas poderia ser amêndoas, castanha-de-caju etc.

Bater tudo no processador ou liquidificador potente. Acrescentar sal a gosto.

Fonte: Agdá.

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Pão de Queijo Caseiro


Essa foi a primeira vez que eu fiz pão de queijo. Comprei o polvilho e usei a própria receita da embalagem. Era pra ser mais uma experiência, mas não é que deu certo? Ficou bem no ponto, adorei o resultado. Outro ponto importante pra mim na receita foram as medidas: a maioria das receitas de pão de queijo pedem copos e pratos como medida, o que pra mim sempre dá errado.

Ingredientes:
500 g de polvilho azedo
250 ml de leite
100 ml de água
100 ml de óleo vegetal*
1 colher (sopa) de sal
4 ovos
300 g de queijo meia-cura ralado grosso (usei de minas padrão)

Coloque o polvilho em uma vasilha funda e larga. Leve ao fogo o leite, a água, o sal e o óleo. Quando ferver, jogue sobre o polvilho. Mexa bem com uma colher de pau. Deixe amornar por cerca de 20 minutos e acrescente os ovos previamente batidos. Misture bem com as mãos. Acrescente o queijo ralado e amasse bem. Deixe esfriar, unte as mãos com um pouco de óleo e faça as bolinhas. Leve para assar em forno quente (200°) por cerca de 20 minutos ou até que os pães estejam dourados (os meus levaram mais de 30 minutos). Rende quase 30 pãezinhos.

*Já ouvi falar que o melhor óleo pra pão de queijo é o de soja, mas não sei o motivo, nem se é verdade.

Fonte: Embalagem do Polvilho.

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Bolo de Banana, Mel e Cardamomo [Sour Cream]

Mais uma com o cardamomo para o Colher de Tacho. É uma receita bem simples que achei numa busca pela internet (site desativado). Foi uma surpresa boa, pois não esperava muito. O fato é que o bolo ficou muito bom e não só pelo cardamomo, mas pelas banana chips, que eu até pensei em não usar e acabou dando um sabor e crocância indispensáveis. A maneira de preparo é muito semelhante à de muffins, portanto se alguém se arriscar nessa, fica a sugestão de fazer nesse formato, com as bananas chips no topo, acredito que ficaria ótimo.
A receita poderia ter canela no lugar do cardamomo para aqueles que não conseguem encontrá-lo de jeito nenhum. Apesar do cardamomo dar um aroma e “tempero” ao bolo sem igual, acho que a receita poderia encontrar outras versões, pois o bolo fica muito macio e suave, com o docinho leve do mel.

Ingredientes:
2 bananas médias, não muito maduras, descascadas
110 g de mel
15 bagos de cardamomo (verde)
250 g de farinha de trigo com fermento (não tinha, adicionei 1 e 1/2 colher de chá de fermento em pó)
175 g de manteiga
75 g de açúcar
2 ovos grandes batidos
2 colheres (sopa) de sour cream* (veja abaixo)
1/2 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1 pitada de sal
Cerca de 60 g de banana chips

Preaqueça o forno em 170°. Unte bem uma forma quadrada de 18 cm (usei uma retangular pequena), forre com papel manteiga e unte por cima do papel. Numa tigela grande, peneire a farinha, o bicarbonato e o sal. Reserve. Esmague os bagos de cardamomo, descartando as cascas e passando as sementes num pilão ou algo do tipo. Reserve também.
Coloque a manteiga, o açúcar e o mel numa panela e leve ao fogo baixo até a manteiga derreter, o açúcar dissolver e o mel ficar líquido. Retire do fogo. Junte a esta mistura as bananas já bem amassadas e mexa bem. Adicione os ovos e o sour cream, depois o cardamomo e a mistura de farinha. Misture ligeiramente os ingredientes (não precisa bater muito). Coloque a massa na assadeira e sobre ela distribua algumas banana chips em fileiras. Asse por cerca de 50 minutos, ou até passar no teste do palito. Deixe esfriar na forma por 15 minutos antes de desenformar.

*Sour Cream
(opção 1): Coloque 1 colher (sopa) de sumo de limão numa xícara de 240 ml e complete com iogurte.
(opção 2): Misture 250 ml de creme de leite fresco com 1 colher (sopa) de sumo de limão numa tigela de vidro por 10 a 30 minutos em temperatura ambiente até engrossar. Se não for usar na hora, guarde na geladeira.
Outras opções para sour cream aqui.

Fonte: Recipes of Diocese of Oxford (site desativado).

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Barras de Sour Cream com Cobertura Streusel


Na sexta-feira, quase sempre reúno alguns amigos aqui em casa de tardinha para a noite e eles geralmente são minhas cobaias culinárias. Ontem, além da receita aqui relatada, repeti uma pizza com a massa de pissaladière da Fer, eu não consigo mais testar outra massa quando penso que essa não precisa sovar, além de ser uma delícia, é claro.
Bom, mas essas barrinhas são mesmo uma coisa: muito macias e úmidas. Os pedaços derretem na boca. Corrijam-me se eu estiver errada, mas streusel é um tipo de cobertura usada em bolos (geralmente coffeecakes) que leva açúcar, canela e manteiga e às vezes farinha de trigo e/ou algum tipo de castanha. É uma receita pra quem gosta de doce. Sugiro que você prepare para seus amigos magros: você tira um pedacinho pra você, uma migalha para o marido e farta seus comensais.

Ingredientes:
Massa:
115 g de manteiga
150 g de açúcar
3 ovos
175 g de farinha de trigo
1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1 colher (chá) de fermento em pó
250 ml de sour cream (veja abaixo)

Sour cream:
Misture 250 ml de creme de leite fresco com 1 colher de sopa de sumo de limão numa tigela de vidro por 10 a 30 minutos em temperatura ambiente até engrossar. Se não for usar na hora, guarde na geladeira (receita da Scarpin).

Cobertura:
175 g de açúcar mascavo escuro
2 colheres (chá) de canela em pó
115 g de nozes picadas
50 g de manteiga em pedaços

Preaqueça o forno em 180°. Unte e forre uma forma quadrada de 23 cm (usei uma retangular de 20 x 26) com papel manteiga, untando por cima do papel também. Reserve. Para a cobertura, junte o açúcar, a canela e as nozes numa vasilha. Misture com a ponta dos dedos, depois adicione a manteiga e continue trabalhando a massa até que fique uma farofa úmida. Reserve.
Para a massa, bata a manteiga na batedeira até ficar macia. Adicione o açúcar e continue batendo até a mistura ficar leve e fofa. Adicione os ovos, um de cada vez, batendo bem a cada adição.
Peneire juntos a farinha de trigo, o bicarbonato e o fermento três vezes. Junte à mistura de manteiga em três porções, revezando com o sour cream. Mexa bem depois de cada adição (sugiro que a última porção seja de farinha). Ponha metade da massa dentro da forma e salpique a metade da cobertura por cima. Ponha a outra metade e salpique o resto da cobertura. Asse por cerca de 60 minutos (o meu assou em 40) até que fique com uma cor marrom dourado. Deixe descansar por 5 minutos antes de desenformar para esfriar. Corte em barras ou quadradinhos.

Fonte: Afternoon Tea – Molly Perham.