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Biscuits de Queijo Coalho e Coentro


Essa é uma receita antiga da Cristina que salvei e finalmente preparei. Deliciosa! Esses biscuits são simples de fazer, rápidos e saborosos. A cobertura é especial: a junção do alho em pó com manteiga faz uma casquinha gostosa e o coentro assado ajudou muito no sabor e fica suave mesmo pra quem não gosta de coentro.


Por falar em coentro, aproveito para participar do rei do Colher de Tacho, apesar desta receita ter apenas um toque de coentro. É que imagino que muita gente não irá participar, afinal esta erva não é muito bem aceita no sul do país, então quero contribuir, já que por aqui no Ceará o coentro faz parte do cotidiano, constituindo, junto com a cebolinha, o cheiro-verde local.

Ingredientes:
Massa:
1 xícara de leite
1/3 xícara de manteiga amolecida (originalmente maionese)
1 colher (sopa) de açúcar
2 xícaras de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó
1/4 xícara de queijo coalho ralado (originalmente mozarela ou cheddar)

Cobertura:
1/2 colher (chá) de alho em pó
Sal a gosto (pitada)
3 colheres (sopa) de manteiga derretida
1/2 maço de coentro picado (originalmente só uma folha de salsa pra decorar)

Aqueça o forno a 180°. Aqueça um pouco o leite (se for usar a manteiga no lugar da maionese) e misture-o à manteiga, batendo bem para que derreta e fique homogêneo. Deixe esfriar. Numa vasilha à parte, misture a farinha de trigo, o fermento e o açúcar. Junte a mistura de leite e mexa até incorporar bem. Acrescente o queijo e misture novamente. O rendimento é de 9 a 10 biscuits, então separe 10 forminhas de muffin ou empada e unte-as. Eu usei as de papel, mas não aconselho muito, pois quando vai queijo na massa acaba grudando um pouco.
Distribua a massa nas forminhas e prepare a cobertura misturando todos os ingredientes. Distribua a cobertura em todas as forminhas com ajuda de uma colher pequena. Leve para assar por 25-30 minutos ou até dourar.

Fonte: From Our Home to Yours.

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Sorteio do Livro


Hoje tive um fim de tarde super agradável na casa da querida Socorro Acioli, onde realizamos o sorteio do Sopa de Letras e demos risadas com amigos e sua família, numa mesa super linda de chá que ela preparou. Além disso, ainda fuçamos a estante de livros dela, afinal, pra combinar com o evento tínhamos mesmo que misturar comida e literatura!


Infelizmente não preparamos nenhuma das receitas que participaram do evento por uma simples questão de conveniência, ou porque não cabiam num chá da tarde, ou por limitação de tempo e ingredientes, ou porque eu não estou podendo comer chocolate etc. Mas espero poder preparar depois o que eu estava programando e não deu certo.


De dentro da panelinha do Ratatouille, a Borboletinha da Socorro escolheu o papelzinho sorteado! O mais legal era que ela queria que todos os participantes ganhassem, uma gracinha!


Agora a Nereime, do Tempo de Purim, vai receber em casa um lindo livro e o resto da história ela que vai contar… ;D

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Sopa de Letras – Participantes


Gostaria de agradecer imensamente a todo mundo que participou do evento Sopa de Letras. A proposta era de fazer uma conexão entre a comida e a literatura, mostrando como alguns livros nos fazem sentir o gosto dos pratos que descrevem. Todos os participantes (com exceção, é claro, de mim e da Socorro Acioli) vão concorrer a um livro infantil desta escritora premiada. O sorteio deverá ser feito num encontro entre nós duas, quando vamos tentar fazer uma das receitas concorrentes. Enquanto o encontro (e o sorteio) não acontece, dêem uma olhada em quem se envolveu nesta sopa, em ordem de participação:

Carlos Eduardo, do blog VemKafkaComigo, com a misteriosa receita Torta de Marrom, do livro Nêmesis, de Agatha Christie.

Ivana, do blog Doidivana, com a receita – já literária e sensual – de Bobó de Camarão, no conto A Mulher do Fim do Século, de sua autoria.

Claregina, do blog Mundo dos Sabores, Aromas e Rimas, com a receita Sonhos, num doce poema de sua autoria.

Isabel, do blog Cinco Quartos de Laranja, que tão à frente já havia feito uma bela publicação dentro dos moldes do evento, com a receita Arroz de Bacalhau, descrita por Francisco José Viegas, no livro Longe de Manaus.

Nereime, do blog Tempo de Purim, com a receita Bolo de Refrigerante e Chocolate, retirada de um livro do Ziraldo, do Livro de Receitas do Menino Maluquinho.

Naomi, do blog Pensamentos de uma Batata Transgênica, com a receita Yakitori, citada no livro Uma Questão Pessoal, de Kenzaburo Oe.

Cláudia, do blog Magia na Cozinha, com um Bolo de Chocolate imaginado por ela ao ler o livro Quando é Preciso Voltar, de Zibia Gasparetto.

Dauana, do blog Simple Life, com sua Polenta, inspirada pelo intrigante livro As Cidades Invisíveis, de Ítalo Calvino.

Kátia, do blog Folhas de Outono, com seus interessantes Bolinhos de Frigideira, do livro Reinações de Narizinho, do Monteiro Lobato.

Renata, do blog Geléia de Rosas, com seu envolvente doce Aşure, do livro De volta a Istambul, de Elif Shafak.

E Andrea, do blog Dia de Domingas, que aproveitou o último prazo para preparar um delicioso Doce de Banana em Rodinhas, do clássico Gabriela Cravo e Canela, de Jorge Amado.

Boa sorte a todos!

Atualização: como comentei antes, este evento não tem prazo para participação, o prazo é apenas para o sorteio do livro. Sendo assim, vou listando aqui quem quiser fazer parte.

Começando por mim, que preparei Queijadas de Sintra, inspiradas no livro Os Maias, de Eça de Queiroz.

A Agdá preparou lindos Cookies de Banana e Chocolate, do livro The Wolf’s Chicken Stew, de Keiko Kazsa.

A Márcia, do Idéias a la Carte, costuma preparar um Ragu lembrando do livro Calor, de Bill Buford.

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Sopa de Letras


A Socorro Acioli, escritora cearense e autora do blog As Borboletas de Fevereiro, me convidou para colaborar com ela no lançamento de um evento que combina comida e letras.
O Sopa de Letras tem o propósito de aliar a Literatura e a Culinária, ou seja, você prepara uma receita que tenha sido desde levemente citada até demonstrada em pormenores em algum livro que leu ou conheça.
Um prato servido em algum banquete de um romance, um bolo perfumado em alguma cozinha de uma história familiar, uma madeleine do Proust, uma receita baiana em algum livro do Jorge Amado, os pratos exóticos de Tita, em Como Água para Chocolate…
Claro que cada um adapta como quiser, pois como bem disse Tia Nastácia: “A questão não está na receita – está no jeitinho de fazer… Isto de cozinhar tem seus segredos…”.
Se alguém quiser participar, basta publicar a receita em seu blog – pode usar o selinho aí em cima – e me avisar. Deixe citado também um trechinho do livro onde fala da receita. Não há prazo, mas quem participar até o dia 10 de julho concorre a um livro dela – depois iremos nos encontrar para preparar uma receita (escolhida por conveniência, não necessariamente a ganhadora) e sortear o vencedor.

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Do Quiche ao Da Cachaça pro Vinho


Imagina alguém fazer um jantar baseado em receitinhas publicadas no seu blog? Foi o que aconteceu na quarta passada na casa do Eduardo Luz, não é bacana? Foi o 7° Interblogs DCPV, um evento que combina cardápios sugeridos por um blogueiro de comida e as já clássicas sugestões de vinho para acompanhá-los. Além do presente acima pude conferir todo o resultado no blog do Eduardo, tudo muito caprichado e lindo, fiquei com vontade de estar neste jantar! Adorei participar, o Eduardo é muito organizado, fez várias perguntas pra que tudo ficasse o mais fiel possível ao que eu já tinha feito, e pude sentir a gentileza até dos amigos que costumam estar nos eventos.
Ah, e ainda tem participação especial das amigas blogueiras que comentaram as receitas, olha só!
Aproveite e passeie pelo blog Da Cachaça pro Vinho para ver as outras edições do evento. 😀

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Amigo Secreto 2007 – O Segredo de Hannah


Já comentei aqui que esse amigo secreto dos blogueiros de comida está sendo super divertido devido às mensagens que todos postam no grupo e que todos recebem em suas caixas de entrada. Ontem à noite, por exemplo, a conversa ia de marcas de máquina de pão a glacê para biscoitos. Apesar da diferença de fuso horário ter formado grupos específicos, a interação foi (está sendo) grande. Além disso, os presentes carinhosos vão chegando e a cada pacotinho que chega, uma surpresa para todos. Eis aqui a minha surpresa agora compartilhada com o resto do grupo.
Eu não resisti a tentar adivinhar quem era a tal Hannah. Afinal, como ela disse estar muito atarefada, eu podia eliminar várias pessoas da lista, já que muitas participavam ativamente das mensagens de grupo e eu me encontrava, portanto, no grupo das traumatizadas: as que não recebiam muitas mensagens da amiga. Além disso, ficou claro que ela morava no Brasil. Mas foi o jeitinho emocional dela escrever que me deu a certeza: era a Heidi, do Coisas Simples.
Quando a caixinha chegou eu estava de saída para um casamento e só abri na volta. Fiquei emocionada com o carinho com que ela embalou tudo, os lacinhos, os detalhes… E ainda por cima parecia que ela me conhecia, porque os presentes são a minha cara, adorei tudo. Vejam detalhes:

Um conjuntinho de porcelana japonesa a coisa mais fofa do mundo, com a paleta de cores do Quiche de Macaxeira. Um potinho de cremor de tártaro, que foi meu pedido, já que eu não encontro em lugar nenhum.

Um kit de utensílios super úteis, um cortador de maçã (que o Ric tomou como presente dele) e uma espátula e um pincel de silicone, lindos. Um cartão e uma cartinha super carinhosa e perfumada.

E as guloseimas: biscoitos de arroz (deliciosos) e gateaus de chocolate (divinos)!!! Digam-me, se não fui sortuda?

Heidi, mais uma vez obrigada por tudo, você mesmo sem tempo se dedicou tanto e escolheu tudo com cuidado. Que você receba em dobro da sua amiga secreta o carinho que enviou pra mim!

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Creme de Laranja e Cenoura


Essa sobremesa foi preparada para participar do evento da Akemi: Comidinhas do dia-a-dia Liqüidificador. Não esperem nada arrebatador: é uma opção simples e saudável, me lembrou comidinha de bebê, mas o Ric adorou. Depois fiquei pensando se funcionaria com outros vegetais ou frutas, quem sabe. Só um detalhe: quanto mais gelada, melhor.

Ingredientes:
1/2 xícara de cenoura picada
1/2 xícara de água
1 xícara de suco de laranja
2 colheres (sopa) de maisena
4 colheres (sopa) de açúcar

Bata a cenoura com a água no liqüidificador. Acrescente o suco de laranja, a maisena e o açúcar e bata até ficar liso. Transfira o creme para uma panela e leve ao fogo baixo, sem parar de mexer, até engrossar. Despeje em um refratário umedecido e deixe esfriar. Leve à geladeira até ficar um creme grosso, no mínimo umas 3 horas.

Fonte: Claudia Cozinha Especial Tudo Prático.

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Bolo de Macaxeira


A primeira coisa em que pensei para participar do evento Sabores da Minha Terra, convidada pela Akemi, foi uma Tapioca quentinha, que eu acho a cara do Ceará. Mas essa fica pra outra vez, pois a Geórgia já havia preparado uma para o mesmo evento. Pensei então no Bolo de Macaxeira, que na verdade possui várias versões em todo o Nordeste. Quando eu era criança, um cozinheiro de uma lanchonete passou essa receita pra minha mãe e desde então temos usado ela como base, aqui e ali fazendo leves alterações: deixo aqui como eu fiz hoje. Passo a bola do evento agora para a Márcia e a Patricia, caso queiram participar.

Ingredientes:
6 ovos
1 kg de macaxeira* sem a casca, ralada (*também conhecida como mandioca, aipim)
3 xícaras de açúcar refinado
1 xícara de farinha de trigo peneirada
2 xícaras de leite
1 xícara de leite de coco (ou mais uma de leite)
3 colheres (sopa) de manteiga
1 pitada de sal
50 g de coco ralado (ou a gosto)

Bata todos os ingredientes no liquidificador e despeje a massa numa fôrma de buraco no meio (untada e polvilhada). Asse em forno quente (200°) por 1 hora no mínimo, até dourar.

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Arroz Verde, Carne de Panela e Abóbora Assada


Para participar do evento da Akemi, “Comidinhas do dia-a-dia”, posto aqui algo que faço muito (o arroz verde), algo que faço raramente (carne de panela) e algo que nunca havia feito (abóbora assada). Embora eu não goste muito de arroz, acho ele essencial com carne vermelha e gosto sempre de adicionar a ele algum legume, como cenoura ralada ou milho verde, ou então faço ele assim verdinho. Apesar de gostar muito de abóbora, nunca havia feito assada e ficou muito bom, ainda que eu tenha sido tímida no tempero com medo de ficar exagerado. Tomei como base uma receita do Jamie Oliver e outra da Valentina, ambas picantes. Foi um almoço bem simples e aconchegante.

Arroz verde: a diferença de preparo é somente na água de cozimento, que eu bato no liquidificador com um ramo inteiro de coentro (folhas e talos). Esse arroz combina muito bem com qualquer carne assada, principalmente com frango, e até quem não gosta de coentro se rende.

Para a carne eu uso bifes bem grossos de lagarto (1 kg) e tempero com 1 colher (sopa) de sal, 2 dentes de alho amassados, 1 cebola picada grosseiramente, pimenta-do-reino a gosto e 1/2 xícara de vinagre. Furo a carne e deixo no tempero por 2 horas na geladeira. Depois, frito a carne com um pouco de óleo na panela de pressão, cubro com água e fecho. Depois de chiar, conto 50 minutos. Nessa hora eu abro a panela, retiro o caldo para usar em outra receita (ou então faço um pirão, pra acompanhar) e deixo mais uns minutos na pressão pra carne ficar mais sequinha.

A abóbora que eu usei foi a abóbora-menina, aquela de pescoço, que lembra a butternut squash. Corte a abóbora no comprimento em 8 fatias e arrume-as numa assadeira com óleo ou azeite, sal e pimenta. Acrescente temperos e especiarias: eu usei orégano seco, alho em flocos, páprica doce e chili em pó. Só não usei coentro pois já tinha no arroz e na pressa esqueci de acrescentar 2 pimentas dedo-de-moça. Leve para assar em 200° por cerca de 30 minutos (eu deixei mais pois queria bem macia).

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Bolo de Melado, Aveia e Gengibre [Parkin Cake]


Na última quinzena do Colher de Tacho – em que o rei foi a Quinoa – não publiquei nenhuma receita porque a farinha de quinoa não me agradou em nenhuma das duas receitas que fiz: pão e panquecas. Não suportei o cheiro e o gosto não me agradou. Fiquei arrependida de não ter comprado o grão, pois eu poderia ter mais propriedade para dar meu parecer. E eu queria muito ter gostado, pois me pareceu maravilhosa a idéia de poder substituir a farinha de trigo em algumas receitas. Mas nada me impede depois de experimentar de novo, principalmente por ela possuir tantas propriedades boas.
Nessa quinzena do gengibre, porém, não vou faltar: eis aqui minha receitinha. Trata-se de um bolo tradicional do norte da Inglaterra chamado Parkin. Lembrou-me um pouco o Bolo de Mel-de-Engenho que fiz uma vez, no entanto nesta eu havia usado um mel-de-engenho artesanal que tem um aroma bem mais apurado que o industrializado que usei hoje.
Não costumo usar gengibre, aliás, acho que nunca tinha usado, mas com essa receita deu pra me familiarizar mais com seu sabor. A massa do bolo é um pouco úmida, meio pegajosa quando ainda está quente, mas faz parte da textura do bolo mesmo. Muito bom. Se der tempo ainda participo com outra.

Ingredientes:
1 e 1/4 de xícara (300 ml) de leite
225 g (2/3 de xícara) de glucose de milho (golden syrup)
225 g (2/3 de xícara) de melado de cana (mel-de-engenho)
115 g (1/2 xícara) de manteiga ou margarina
50 g (1/4 de xícara) de açúcar mascavo
450 g (4 xícaras) de farinha de trigo
1/2 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1 e 1/4 de colher (chá) de gengibre em pó (gengibre moído)
350 g (3 xícaras) de aveia (usei em flocos finos)
1 ovo batido
açúcar de confeiteiro para polvilhar

Preaqueça o forno em 180°. Unte e forre com papel manteiga uma forma quadrada de 20 cm (usei uma retangular pequena). Aqueça em fogo baixo numa panela o leite, a glucose, o melado, a manteiga e o açúcar, mexendo até ficar homogêneo. Não deixe ferver. Numa vasilha grande, misture a farinha de trigo com o bicarbonato de sódio, o gengibre e a aveia. Faça um buraco no centro, coloque o ovo e vá jogando devagar a mistura aquecida. Misture até obter uma massa homogênea. Despeje a massa na forma preparada e asse por cerca de 40-45 minutos, até que fique firme ao toque (fiz também o teste do palito). Deixe esfriar um pouco na própria forma, depois desenforme e leve para esfriar numa grelha. Corte em quadrados e cubra com açúcar de confeiteiro.

Fonte: Afternoon Tea [Molly Perham].