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Sopa de Tomate e Arroz da Nigella

Essa receita da Nigella fica entre um risoto e uma sopa e é muito prática e saborosa. Conheci através da Eliana, em seu antigo blog, há bons 10 anos atrás.

1 xícara (chá) de arroz basmati (funciona com arroz comum também)
1 lata de tomate pelado
3 xícaras de água ou caldo de legumes
1 cebola pequena picada
1 dente de alho picado
3 colheres (sopa) de azeite
Sal e pimenta a gosto
Parmesão ralado para polvilhar

Refogue a cebola e o alho no azeite. Junte o tomate e mexa bem para que os pedaços fiquem menores. Acrescente o arroz, a água e o sal e mexa de vez em quando, até que o arroz fique cozido. Sirva quente com azeite e parmesão ralado.

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Talharim ao Vinagrete de Azeitona

O molho para este talharim é bem versátil e prático: pode ser servido fresco, sem ir ao fogo, ou levemente aquecido, como fiz, ou ainda como se fosse uma salada fria. De qualquer modo ele irá satisfazer quem estiver interessado numa refeição rápida e saborosa.

Ingredientes (2 porções):
200-250 g de talharim
1/3 de xícara (chá) de azeitonas verdes recheadas com pimentão, bem picadas
2 dentes de alho espremidos
2 cebolinhas verdes bem picadas (talos e folhas)
1 colher (sopa) de manjericão fresco picado
2 colheres (sopa) de sumo de limão
2 colheres (sopa) de vinho branco (ou 1 colher (sopa) de vinagre de vinho branco)
3 colheres (sopa) de azeite de oliva extra-virgem
Sal* e pimenta a gosto
Parmesão ralado a gosto (dispense se quiser uma versão vegana)
Rodelas de azeitona e manjericão fresco para finalizar (opcional)

*Não usei sal no molho: a azeitona e o parmesão são suficientes para salgar o prato, contanto que o talharim seja cozido em água salgada.

Deixe cozinhando a pasta em água fervente e salgada, conforme as instruções do fabricante, enquanto prepara o molho. Este pode ser preparado frio ou quente. Misture bem as azeitonas, o alho, a cebolinha, o manjericão, o limão, o vinho ou vinagre, a pimenta e o azeite. Teste o sal. Caso queira ele frio, já estará pronto. Caso queira quente (como fiz), quando a pasta estiver cozida, aqueça o molho numa frigideira, apenas por 1 minuto, sem deixar refogar muito, e acrescente o talharim escorrido, incorporando o molho. Sirva imediatamente, com rodelas de azeitona, folhas de manjericão e parmesão ralado.

Para uma outra versão, como salada fria, misture os ingredientes do molho, com exceção do azeite, e vá batendo e acrescentando o azeite em fio, até emulsificar. Misture com o macarrão de sua escolha (já frio) e sirva frio.

Fonte: Adaptado de uma receita de salada, recorte sem referência.

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Salada 7 cereais com Cebola Dourada

Essa é uma ótima refeição vegana que você pode preparar em 30 minutos e ficar bem satisfeito. Usei o que eu tinha em casa, mas ela pode variar de inúmeras formas, sempre usando, além do 7 cereais: uma ou mais verduras cruas raladas; um ou mais grãos como feijão, ervilha, grão-de-bico ou lentilha; e proteínas, como castanha-do-pará, gergelim, coco ralado… a ideia é ter pelo menos um elemento de cada, para que ela fique rica e sirva como prato único.

Ingredientes (4 porções):
1 xícara de 7 cereais integrais (mix de arroz e outros cereais)
3 xícaras de água ou caldo de legumes
1 xícara de cenoura crua ralada
1 xícara de milho verde cozido
1 xícara de amêndoas levemente tostadas (poderia ser qualquer tipo de castanha picada)
1 cebola roxa cortada em meias-luas
Sal e pimenta a gosto
Azeite de oliva extra-virgem a gosto
Gotinhas de limão ou vinagre de vinho branco
Cebolinha picada a gosto (poderia ser salsa ou coentro)

Leve a água ou o caldo ao fogo alto. Quando ferver, acrescente o 7 cereais e tempere a gosto, se for o caso (como usei caldo, não coloquei nada, nem sal). Deixe cozinhar por cerca de 30 minutos, observando se precisa de mais água. Doure as cebolas numa frigideira em fogo alto com um pouco de azeite: a ideia é caramelizar um pouco, mas ainda deixando-as crocantes. Reserve. Quando o arroz estiver cozido e seco, deixe-o descansar por 5 minutos para liberar um pouco a umidade. Monte a salada misturando o arroz, a cenoura, o milho, as amêndoas e a cebola dourada. Tempere com sal e pimenta, se necessário (usei só um pouco de pimenta). Pingue algumas gotas de limão ou vinagre sobre a salada. Finalize com um fio de azeite e cebolinha picada.

Fonte: Inspirada nesta salada da Faby, do Pimenta no Reino.

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Paella Vegetariana [Vegana]


A limitação sempre se provou ser uma grande fonte de criatividade e é uma das coisas que me leva às receitas vegetarianas: o desafio de preparar algo com sabor sem apelar para o óbvio. Claro que, sendo uma vegetariana não-praticante, a tentação pela liberdade é maior, mas esse exercício tem sido bom pra mim. E se os amigos topam experimentar, melhor ainda!
Nessa paella caberiam vários outros ingredientes e algumas coisas que usei em conserva gostaria de ter usado na forma fresca, mas infelizmente tive que me virar com o que tinha perto de casa. Adoraria ter usado grão-de-bico e vagem, por exemplo, então é uma receita em que você vai colocando o que couber no gosto e na panela.

Ingredientes (6-8 porções):
500 g de arroz
Azeite para refogar
2 cebolas em rodelas finas
4 dentes de alho picados
1 pimentão vermelho em rodelas finas
1 pimentão verde em rodelas finas
1 pimentão amarelo em rodelas finas
1 cenoura em rodelas finas
100 g de tomate seco picado
500 g de ervilha congelada
200 g de milho verde
200 g de aspargos
150 g de cogumelos
200 g de azeitonas
200 g de castanha-de-caju
1/2 colher (sopa) de açafrão da terra (cúrcuma)
1 litro de caldo de legumes quente
Sal a gosto

Use uma panela grande, de preferência própria para paella (usei uma panela alta e grande, misto de paella e wok, de 36 cm por 11 cm de altura). Refogue a cebola no azeite. Junte o alho e refogue. Acrescente os pimentões, a cenoura e o tomate seco, sempre refogando a cada adição, formando a base da receita. O açafrão pode ser acrescentado nessa hora também (ou misturado ao caldo de legumes, especialmente se você quiser usar o açafrão em pistilo). Junte o arroz e misture bem para que ele tome o sabor de tudo. Acrescente a ervilha, o milho e qualquer outro ingrediente que você queira cozinhar junto com o arroz. Adicione o caldo, tempere com sal, misture bem e tampe. Na metade do cozimento do arroz, junte boa parte das castanhas-de-caju e azeitonas, misture levemente e tampe novamente. Próximo ao arroz ficar cozido, distribua por cima os aspargos e o cogumelo, bem como o que restou da castanha e das azeitonas. Termine com rodelas de pimentão e cebola. Sirva na própria panela.

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Macarronada de Atum


Não que haja algo demais na receita, mas sabe aquela macarronada que tem a cara de quem a faz? Essa é a minha. Já fiz tanto essa receita pros meus amigos que hoje em dia até evito fazer. Adoro a combinação de atum e azeitona (nesse caso usei picles, um bom substituto) e (quase) sempre uso colorau em macarronadas vermelhas pois ele satura a cor do macarrão, do molho e da carne (no caso, o atum) e dá um sabor a mais através da visão – é sabido que o colorau não tem sabor, mas acho que a cor envia alguma informação pro cérebro que faz a gente acreditar que tem algo mais ali.

Ingredientes (2-3 porções):
115 g de fettuccine ou spaghetti
170 g de molho de tomate (1/2 lata)
1/2 cebola picada grosseiramente
2 colheres (sopa) de manteiga (opcional)
2 colheres (sopa) de óleo ou azeite
2 colheres (sopa) de colorau (colorífico)
1 lata de atum (170 g)
2 picles de pepino fatiados (ou azeitonas a gosto)
Sal a gosto
Pimenta a gosto

Cozinhe o macarrão em água, sal e uma das colheres de colorau. Isso demora o tempo de fazer o molho: refogue a cebola na manteiga e óleo. Acrescente o atum e a outra colher de colorau e mexa bem, até o refogado incorporar o colorau. Deixe fritar um pouquinho e acrescente o picles ou azeitonas. Depois adicione o molho e tempere com sal. Quando o molho ferver e reduzir um pouquinho (isso tudo é bem rápido), junte o macarrão cozido na panela do molho e mexa, juntando tudo (com uma colher de plástico, pra não quebrar o macarrão). Sirva imediatamente, com uma chuvinha de pimenta-do-reino moída na hora.

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Farofa de Cenoura


Desde que a Patricia postou essa receita não paro de desejar essa farofinha de cenoura. Segui direitinho o preparo, mas tive que quebrar a lógica vegetariana da receita e acrescentar uma sobra de frango que eu tinha – afinal existe todo um conceito relacionado à farofa de que ela tem como maior função reaproveitar sobras de carne ou disfarçar a pouca quantidade dela.
Outra alteração que fiz foi acrescentar manteiga: a combinação de azeite e manteiga funciona muito pra mim.
Eu quis almoçar só ela mesmo, como prato único, comi esta cumbuquinha aí da foto e dei só um pouquinho pro Ric.

Só uma curiosidade: por causa do nome do blog, todo mundo me pergunta se macaxeira é mandioca e eu sempre digo que sim, apesar de aqui no Ceará não serem bem a mesma coisa: a mandioca que faz a farinha (e que é proibida para o consumo por causa do veneno) é a mandioca-brava, que conhecemos aqui simplesmente por mandioca; já a mandioca que usamos nas receitas é a mandioca-doce ou mansa, ou seja, a macaxeira. Talvez o nome tenha aparecido com a preocupação em diferenciá-las, já que uma delas é perigosa.

Ingredientes:
1 colher (sopa) de azeite
2 colheres (sopa) de manteiga com sal
1/2 cebola picada
1 pedaço de frango desfiado (opcional)
1 cenoura grande ralada (no ralo grosso)
1 colher (sopa) de salsinha picada
40 g de azeitonas verdes, descaroçadas e picadas
70 g de farinha de mandioca (coloque aos poucos até o ponto desejado)
Sal e pimenta a gosto

Aqueça o azeite e a manteiga e refogue a cebola. Junte a cenoura e o frango e refogue por 1 minuto. Junte as azeitonas e a salsinha, tempere com sal e pimenta e depois adicione a farinha. Misture bem.

Fonte:Technicolor Kitchen.

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Pizza | Pissaladière


Uma vez fiz essa receita completa de Pissaladière da Fernanda e gostei muito. Ela sugere que a massa poderia ser usada para pizza e resolvi tentar hoje com essa intenção. O recheio eu segui à moda da Akemi, que casou com o que eu tinha em casa e deu certo: Gil e Lílian vieram aqui em casa e gostaram muito. O Gil inclusive quer abolir suas receitas de pizza e passar a usar essa massa agora.

Ingredientes:
Massa:
2 xícaras de farinha de trigo
1 colher (chá) de fermento biológico seco
1 colher (chá) de sal
1 colher (sopa) de azeite
1 xícara de água morna

Recheio:
molho de tomate; mozarela; bacon em cubos fritos; milho verde; azeitonas.

No processador, com a lâmina de plástico, coloque a farinha, o sal e o fermento e pulse por 5 segundos para misturar. Ligue na velocidade normal e pelo tubo adicione devagar o azeite e a água, até formar uma massa compacta – uns 15 segundos. Retire a massa do processador e amasse de leve numa superfície enfarinhada. Forme uma bola e coloque numa vasilha pequena untada com azeite. Cubra com plástico bem apertado e deixe crescer por 1 hora e meia.
Abra a massa (eu dividi em duas partes e deu 2 pizzas). Segure a massa pela ponta e vá puxando, ela vai esticando e tomando forma. Pode pôr em cima de uma folha de papel manteiga e ir puxando (eu usei as mãos e um rolo). Coloque numa forma. O forno deve estar preaquecido em 260°. Cubra a massa com o recheio. Asse por 15 minutos. Sirva imediatamente.

Fonte: Chucrute com Salsicha e Pecado da Gula.

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Baião-de-dois


Ultimamente aqui em Fortaleza as casas especializadas em baião-de-dois fazem o que se pode chamar de baião “branco”, com feijão verde. Mas o baião que eu gosto é desse tipo que o arroz toma um pouco a cor do feijão (de corda ou preto) e essa receita agradou todo mundo que veio almoçar aqui hoje. Ele fica pastoso (eu cheguei a pensar que tinha colocado muita água, mas quando vi a foto do livrinho de onde tirei vi que estava igual ao meu). Vou colocar como fiz, no original havia toucinho, que eu substituí pelo bacon, no lugar do óleo era azeite de oliva, e por minha conta acrescentei nata, que é essencial num baião, pra mim. Nada light, realmente, mas de ficar triste de felicidade e como o estrago estava feito (porque não precisava, por ser prato único), ainda foi acompanhado por macaxeira frita. Bom demais.

Ingredientes:
1 kg de carne-seca cortada aos pedaços
2 e 1/2 xícaras de feijão de corda
100 g de bacon em cubos
5 litros de água
4 dentes de alho
1 cebola grande
4 colheres (sopa) de óleo de girassol
1 e 1/4 xícara de arroz
1/4 xícara de coentro picado
1/4 xícara de cebolinha verde picada
200 g de queijo coalho cortado em forma de bastão
4 colheres (sopa) de nata salgada

Dois dias antes coloque a carne-seca numa tigela grande, cubra com água e deixe na geladeira coberta, trocando a água a cada 4 horas (troquei apenas umas 3, 4 vezes por dia e só). Na véspera, coloque o feijão numa tigela média, cubra com água e deixe de molho até a hora de preparar a receita (não deixe passar de 12 horas, pro feijão não fermentar).
Escorra a água do feijão e da carne-seca e transfira-os para uma panela grande. Acrescente o bacon, 4 litros de água e leve ao fogo alto. Como a minha panela era grande, mas não tão grande, coloquei 2 litros de água e fui deixando sempre um litro para ferver em outra panela, pra ir acrescentando. Não quis fazer em panela de pressão pois era muito feijão e tenho a impressão que fica melhor assim. Não reparei muito no tempo, mas se não me engano em 2 horas de cozimento o feijão e a carne já estavam bem macios. Aqui é a hora de ver se está bom de sal, no meu caso precisou, apesar da carne salgada.
À parte, pique o alho e a cebola e refogue-os no óleo, em fogo médio, até dourar. Junte o feijão (ou junte ao feijão, se for continuar na mesma panela) e misture. Adicione o arroz, a água restante, o coentro, a cebolinha e cozinhe até o arroz ficar macio. Se quiser pode ir acrescentando a água aos poucos, se não quiser que fique muito pastoso.
Ainda tinha um pouco de água quando acrescentei a nata, misturei um pouco e depois o queijo. Deixe secar mais um pouco, mas ainda fica um pouco molhado, que seca à medida que vai esfriando.

Fonte: Cozinha Brasileira – Nordeste (Claudia Cozinha Especial), que se baseou numa receita de um livro de Raquel de Queiroz.