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Talharim ao Vinagrete de Azeitona

O molho para este talharim é bem versátil e prático: pode ser servido fresco, sem ir ao fogo, ou levemente aquecido, como fiz, ou ainda como se fosse uma salada fria. De qualquer modo ele irá satisfazer quem estiver interessado numa refeição rápida e saborosa.

Ingredientes (2 porções):
200-250 g de talharim
1/3 de xícara (chá) de azeitonas verdes recheadas com pimentão, bem picadas
2 dentes de alho espremidos
2 cebolinhas verdes bem picadas (talos e folhas)
1 colher (sopa) de manjericão fresco picado
2 colheres (sopa) de sumo de limão
2 colheres (sopa) de vinho branco (ou 1 colher (sopa) de vinagre de vinho branco)
3 colheres (sopa) de azeite de oliva extra-virgem
Sal* e pimenta a gosto
Parmesão ralado a gosto (dispense se quiser uma versão vegana)
Rodelas de azeitona e manjericão fresco para finalizar (opcional)

*Não usei sal no molho: a azeitona e o parmesão são suficientes para salgar o prato, contanto que o talharim seja cozido em água salgada.

Deixe cozinhando a pasta em água fervente e salgada, conforme as instruções do fabricante, enquanto prepara o molho. Este pode ser preparado frio ou quente. Misture bem as azeitonas, o alho, a cebolinha, o manjericão, o limão, o vinho ou vinagre, a pimenta e o azeite. Teste o sal. Caso queira ele frio, já estará pronto. Caso queira quente (como fiz), quando a pasta estiver cozida, aqueça o molho numa frigideira, apenas por 1 minuto, sem deixar refogar muito, e acrescente o talharim escorrido, incorporando o molho. Sirva imediatamente, com rodelas de azeitona, folhas de manjericão e parmesão ralado.

Para uma outra versão, como salada fria, misture os ingredientes do molho, com exceção do azeite, e vá batendo e acrescentando o azeite em fio, até emulsificar. Misture com o macarrão de sua escolha (já frio) e sirva frio.

Fonte: Adaptado de uma receita de salada, recorte sem referência.

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Sacripantina [5 anos de blog]


Não sou muito fã de tortas feitas com pão-de-ló, mas sempre tive curiosidade com a torta Sacripantina, uma sobremesa de origem italiana que fez muito sucesso no Brasil na década de 50 e que lembra um pouco o Tiramisù. Pelo pouco que encontrei sobre a torta, ela foi inventada por Giovanni Preti, em 1851, para homenagear o personagem Sacripante, do poema Orlando Furioso, por sua personalidade arrogante, sedutora e robusta.

Realmente, robusta é uma boa definição para a Sacripantina, com suas camadas de creme amanteigado à base de zabaione, enriquecidas com café e chocolate e cobertas por biscoitos Amaretti. É uma torta trabalhosa, para ocasiões especiais, e ela foi escolhida para comemorar os 5 anos do Quiche de Macaxeira.

Caso queira diminuir o teor alcoólico da receita, sugiro molhar o bolo com uma calda comum de açúcar ou diluir um pouco a bebida que for usar. Do contrário, faça um brinde a cada fatia.

E não esqueçam de conferir o resultado do sorteio!

Ingredientes:
Pão-de-ló:
60 g (1/2 xícara) de farinha de trigo
55 g (1/2 xícara) de amido de milho
1 pitada de sal
4 ovos, em temperatura ambiente, separados
3/4 xícara de açúcar
1 colher (chá) de extrato ou essência de baunilha

Recheio:
150 g de chocolate meio amargo picado
2 colheres (sopa) de café instantâneo
2 colheres (sopa) de água
4 gemas grandes
3/4 de xícara de açúcar
1/3 de xícara de conhaque (usei Cointreau)
300 g (1 e 1/2 xícara) de manteiga

Montagem:
1/2 xícara de vinho Marsala ou do Porto (usei do Porto)
3 xícaras de biscoito amaretti ou biscoito champanhe esmigalhado
Açúcar de confeiteiro e/ou cacau em pó a gosto

Aqueça o forno a 180°. Unte o fundo e as laterais de 2 fôrmas de 20 cm de diâmetro (usei 2 fôrmas comuns de 18 cm, a receita sugere uma forma grande de aro removível de 20 cm). Forre o fundo das fôrmas com um disco de papel manteiga e polvilhe tudo com um pouco de farinha de trigo, retirando bem o excesso.

Para a massa, primeiro separe numa tigela pequena a farinha, o amido e o sal. Reserve.
Bata as gemas na batedeira com 1/4 de xícara do açúcar e a baunilha, até que fique um creme esbranquiçado. Em uma outra tigela, bata as claras em velocidade baixa, até espumar. Aumente a velocidade gradualmente e bata até formar picos moles. Vá acrescentando o açúcar restante, 1 colher de chá de cada vez, e continue batendo até formar picos firmes. Com uma espátula, misture as gemas às claras. Acrescente a farinha, peneirando por cima, em três adições e incorpore delicadamente. Despeje a massa nas fôrmas e asse o pão-de-ló por 20 a 25 minutos (os meus assaram em 22 minutos) ou de 35 a 45 minutos se usar apenas uma fôrma grande. Ele deve ficar dourado e passar no teste do palito. Passe uma faca ao redor da fôrma, para soltar a massa, retire o papel, desenforme e deixe esfriar sobre grade.

Para os recheios, derreta o chocolate em banho-maria ou microondas e dissolva o café em 2 colheres de água. Reserve-os. Bata as gemas e o açúcar, junte o conhaque e coloque-os numa tigela em banho-maria com água quente, sem ferver (a tigela não deve encostar na água). Bata essa mistura constantemente, até engrossar (você pode fazer isso com um fouet ou usar uma batedeira de mão). Retire do fogo e continue batendo por 4 a 9 minutos até esfriar, adicionando 1 colher de sopa de manteiga de cada vez (nessa parte é melhor com batedeira). Bata até ficar um creme liso. Divida o creme em duas partes iguais. Ao primeiro creme você adiciona o chocolate derretido e, ao segundo, o café dissolvido. Em cada um, bata mais um pouco para que misture bem.

Para a montagem, corte cada pão-de-ló em duas camadas iguais (ou em quatro camadas iguais, se fizer na fôrma grande) com a ajuda de uma faca grande de serra. Pincele as camadas com o vinho Marsala ou do Porto, umedecendo bem. Espalhe com uma espátula um pouco de creme de café sobre uma camada do pão-de-ló. Cubra com mais uma camada do bolo e espalhe por cima uma parte do creme de chocolate (cerca de 6 colheres de sopa). Coloque por cima mais uma camada de bolo e espalhe umas 5 colheres do creme de café. Cubra novamente com bolo e espalhe o creme de chocolate sobre toda a torta. Leve à geladeira por alguns minutos e espalhe o restante do creme de café sobre tudo. Polvilhe toda a torta com os biscoitos esmigalhados e leve para gelar. Antes de servir, polvilhe com cacau em pó e/ou açúcar de confeiteiro.

Fonte: Recorte antigo sem fonte, acredito que alguma revista Claudia antiga.

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Bolo Caipira de Milho com Cobertura de Goiabada


Nos últimos dias eu estava com uma vontade enorme de comer bolo de milho e hoje a Akemi apareceu com um que não deu pra resistir: de liquidificador e eu tinha certeza de ter tudo em casa. O problema é que quando eu comecei a olhar a despensa, faltava quase tudo, mas nada que a bodeguinha da esquina não resolvesse. Só não coloquei o coco em flocos por cima porque eu não queria que ficasse com mais gosto de coco que de milho, mas de resto segui tudo igual. Ah, e substituí o limão por um pouco de vinho do Porto na cobertura. Ficou delicioso e matei a vontade.

Ingredientes:
Bolo:
4 ovos grandes
200 g de açúcar
180 ml de óleo de canola ou milho
200 g de milho verde de latinha (usei um pouco mais porque minha lata era maior)
200 ml de leite de coco
150 g de flocos de milho pré-cozidos tipo vitamilho
50 g de coco ralado seco
1 colher (sopa) rasa de fermento em pó
Uma pitada de sal

Cobertura:
200 g de goiabada cortada em cubinhos
4 colheres (sopa) de água (mais ou menos)
Suco de meio limão (não usei, mas pra quebrar o doce, usei 2 colheres de sopa de vinho do Porto)
Coco ralado em flocos, hidratado com um pouco de água (não usei)

Preaqueça o forno a 180˚C. Unte e enfarinhe uma forma de buraco no meio de 22 cm de diâmetro.
No copo do liquidificador, coloque os ovos, o óleo e o açúcar. Bata por 5 minutos contados. Junte o milho verde e bata por mais 3 minutos. Adicione os demais ingredientes e bata apenas para incorporar tudo. Despeje na forma e leve para assar por cerca de 45 a 50 minutos ou até que esteja dourado e firme ao toque. Espere amornar para desenformar.
Para a cobertura, coloque a goiabada numa panelinha. Junte o suco de limão e um pouco de água. Leve ao fogo médio até ferver, junte mais água se necessário. Precisa ficar cremosa: não muito densa e nem fluida demais. Despeje quente sobre o bolo e espalhe os flocos de coco por cima.

Fonte: Pecado da Gula.

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Rabanadas ao vinho do Porto


Essa semana já preparei duas vezes estas rabanadas, ficam muito boas. Na primeira vez eu misturei o vinho do Porto ao leite e como os pães estavam muito macios ainda, a rabanada não ficou muito sequinha. A receita que segue é como fiz da segunda vez, sem deixar encharcar os pães, apenas pincelando os líquidos, e deixando o vinho pro final, dando um perfume maravilhoso a este prato tão simples e característico do fim do ano.

Ingredientes:
1 pão grande para rabanada ou 2 pães franceses amanhecidos cortados em fatias de 1 cm
1 xícara de leite
3 ovos ligeiramente batidos
1/3 de xícara de óleo (ou quanto baste)
1/4 de xícara de açúcar
1 colher (chá) de canela em pó
6 colheres de sopa de vinho tipo Porto

Separe o leite numa tigela e os ovos batidos em outra. Misture o açúcar e a canela e reserve num prato. Aqueça o óleo. Banhe ou simplesmente pincele cada fatia de pão com o leite (vai depender da consistência do pão, se ele estiver ainda macio, apenas pincele) e depois pincele com o ovo, colocando para fritar com cuidado, duas ou três fatias de cada vez, até cada lado ficar dourado.
Escorra sobre papel absorvente e passe as fatias na mistura de açúcar e canela. Na hora de servir, despeje o vinho por cima das rabanadas.

Fonte: Recorte antigo de revista sem fonte.

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Bolinho de Anjo com Brigadeiro de Abacaxi ao Vinho Branco

Não foi fácil fazer uma sobremesa em equipe, foi bem mais difícil que eu imaginei. Principalmente porque a maior parte das pessoas estava bem sem vontade e eu cheguei mesmo a desistir por ver que só eu estava empolgada. No último minuto improvisamos algumas idéias e saiu esta sobremesa, que ficou bem saborosa pro meu gosto. Apesar do brigadeiro ser doce, a redução e o abacaxi são ácidos e a castanha faz a parte crocante. A crítica que recebemos da professora foi só estética: ela queria mais contraste no prato, apesar de termos explicado que a idéia era uma coisa meio diáfana mesmo, pra combinar com o bolo de anjo, como se fosse uma sobremesa angelical (a foto não ficou boa pois tirei no meio da avaliação e a luz da sala não favoreceu). Se tivéssemos usado chocolate ou canela, pelo menos pra mim, teria estragado o sabor do prato, mas o que importa é que no final tudo se resolveu e todos da equipe ficaram satisfeitos.

Ingredientes:
Bolo de anjo (Le Cordon Bleu) (4 porções):
4 claras
1 colher (chá) de extrato ou essência de baunilha
1/2 colher (sopa) de cremor tártaro
90 g de açúcar
30 g de farinha de trigo peneirado
10 g de amido de milho peneirado

Bata as claras com o extrato até que fiquem fofas e esbranquiçadas. Adicione o cremor e bata até endurecer. Junte o açúcar aos poucos e depois incorpore com uma espátula a farinha e o amido peneirados. Distribua a massa em 4 forminhas de buraco no meio (usei umas de silicone). Bata as formas numa bancada para baixar um pouco a massa, a fim de que não fique buracos nos bolinhos. Asse por cerca de 15 minutos ou até crescer e dourar. Deixe esfriando de cabeça pra baixo sobre uma grade. Desenforme com cuidado.

Brigadeiro de Abacaxi ao vinho branco e castanha-do-pará
Faça um brigadeiro branco com 1 lata de leite condensado, 1 colher (sopa) de manteiga e 1/2 xícara de castanha-do-pará picada. Deixe cerca de 2 xícaras de abacaxi picado de molho em vinho branco (1/4 de garrafa) por várias horas (pode ser de véspera). Escorra o vinho e misture o abacaxi ao brigadeiro já pronto. Preencha o buraco do bolo de anjo com o brigadeiro.

Redução de vinho branco
Deixe reduzir os 3/4 da garrafa de vinho com um pouco de açúcar até que fique levemente caramelado e grosso. Use para finalizar o bolo de anjo.

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Fusilli com Molho de Lingüiça e Vinho


Faz tempo que eu queria fazer uma massa com lingüiça e esta receita estava na espera. Até vi em algum blog outra receita, mas não consegui mais encontrar! De qualquer forma, ficou delicioso, o molho fica bem escuro por conta do vinho, o sabor surpreendeu, pois nem esperava tanto. Não reparem, que eu exagero mesmo no queijo.

Ingredientes (5 porções):
500 g de macarrão tipo fusilli
300 g de lingüiça calabresa fresca
1 xícara (café) de azeite de oliva
2 cebolas médias picadas
2 dentes de alho picados
1 xícara (chá) de vinho tinto
300 ml de caldo de carne
2 latas de tomates pelados picados (usei 1 lata de tomate pelado + 1 lata de molho pronto)
1 colher (sobremesa) de sementes de erva-doce (não usei)
Sal e pimenta-do-reino a gosto
Queijo parmesão ralado a gosto

Comece pelo molho. Retire a pele da lingüiça e corte-a em pedaços pequenos. Em uma panela aqueça o azeite, refogue a cebola, o alho e a lingüiça. Acrescente o vinho tinto e o caldo de carne, aos poucos. Nessa hora, enquanto apura, prepare a massa na água fervente com sal.
Junte os tomates (e o molho, se for o caso) e a erva-doce. Acerte o sal e a pimenta. Arrume o macarrão em uma travessa e regue com o molho. Polvilhe com queijo parmesão e sirva quente.

Fonte: Revista Receita Minuto, nº 17.

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Pavê de Morango e Nutella


Fui convidada para uma noite de pizza na casa de amigos e resolvi improvisar uma sobremesa com morangos pra levar. Infelizmente não ficou bem como eu queria, até que ontem tentei novamente, com algumas alterações, e ficou perfeita. É apenas um pavê comum, mas fica a sugestão para aproveitar a temporada de morangos.
Aproveito para agradecer ao Daniel e à Cibele pelas fantásticas pizzas da sexta-feira, cuja receita é secretíssima. Infelizmente, entre as fotos que tiramos não tinha nenhuma das pizzas prontas pra mostrar aqui, pois na hora de comer ninguém lembrou de foto.

Ingredientes:
400 g de morangos frescos
1 colher (sopa) de vinho tinto
2 latas de leite condensado
1 colher (sopa) de manteiga
1 lata de creme de leite (sem o soro)
2 colheres (sopa) de geléia de morango
2 caixas de biscoito champagne (180 g cada)
Leite para umedecer os biscoitos
1 vidro de Nutella

Esmague ligeiramente os morangos com um garfo e deixe-os numa vasilha com o vinho por alguns minutos, enquanto prepara o primeiro creme. Leve ao fogo baixo o leite condensado com a manteiga e mexa até engrossar e soltar da panela. Desligue o fogo e acrescente a mistura de morango. Misture bem e deixe esfriar. Agora faça o segundo creme: bata numa vasilha o creme de leite com a geléia até ficar homogêneo. Ponha um pouco de leite num prato fundo e vá umedecendo os biscoitos e arrumando-os numa travessa retangular, formando a base. Por cima despeje o creme de morangos. Mais uma camada de biscoitos umedecidos e por cima o creme com geléia. Finalize com uma camada de Nutella, distribuída com um bico de confeitar ou da forma que preferir. Leve ao freezer até ficar consistente.