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Torta de Frango e Champignon Deliciosa

Faz muitos anos que essa torta é um sucesso nos blogs e na minha casa, mas nunca tenho oportunidade de fotografá-la. Dessa vez tirei uma foto rápida, pois não poderia deixar de postá-la aqui, já que tanta gente me pede a receita. A massa é uma espécie de pão fofinho e macio, incrivelmente fácil de fazer. O recheio pode ser outro, é claro, mas eu sempre acabo fazendo com frango, pois essa é daquelas receitas do tipo “quero-agradar-o-maior-número-de-pessoas-possível”, ideal também para piqueniques. E a sua qualidade de deliciosa é tanta que já vem no título, para não deixar dúvidas.

Ingredientes:
Massa:
3 ovos grandes
3 xícaras (chá) de leite morno
10 g de fermento biológico seco instantâneo* (1 envelope)
1 colher (sopa) de sal
2 colheres (sopa) de açúcar
3 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado
1 xícara (chá) de óleo vegetal (usei de girassol)
5 e 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo
Parmesão ralado a gosto para cobrir (opcional, mas recomendo)

Recheio:
2 peitos de frango cozidos temperados e desfiados (sem caldo)
400 g de champignon**
1 xícara de milho verde cozido
1/2 xícara de azeitonas verdes picadas
1 lata de molho de tomate (ou 1 xícara e meia de molho caseiro)
1 copo de requeijão cremoso
Temperos e ervas a gosto

*O tempo de descanso da massa é curto, portanto use apenas o instantâneo para essa receita.
**Usei do congelado, refoguei com um pouco de manteiga só para perder o gelo e deixei escorrer bem.

Primeiro faça o recheio: misture todos os ingredientes e reserve. Prove para ver se o tempero está do seu gosto. Preaqueça o forno em 180° e unte e enfarinhe uma assadeira grande (geralmente uso uma assadeira retangular de 38x28cm).

Para a massa, bata todos os ingredientes no liquidificador, menos a farinha de trigo. Despeje a mistura numa tigela grande e vá acrescentando a farinha de trigo aos poucos, misturando bem com um fouet ou uma colher de pau, até que toda a farinha esteja bem incorporada. Observação: eu acho mais prático misturar tudo já na tigela grande e misturar bem com um fouet, batendo, e depois acrescentar a farinha de trigo, assim não você não precisa sujar o liquidificador. É uma massa um pouco pesada de misturar e de textura bem mole. Espalhe 2/3 da massa na assadeira preparada. Distribua o recheio por sobre a massa e cubra tudo com a massa que sobrou (você pode ir pingando a massa e depois espalhar levemente sobre o recheio). Deixe fermentando de 15 a 30 minutos. Cubra com parmesão ralado e leve para assar até ficar dourada (eu nunca reparo no tempo dessa torta, mas acho que varia de 20 a 40 minutos para assar). Corte em pedaços retangulares e sirva morna ou fria.

Fonte: Pecado da Gula e Iliane Brasileiro, que disseminou a receita na internet.

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Minestrone de Outono no Verão

Sem ser rigorosa na definição, o minestrone é uma sopa com muitos ingredientes, feita com uma base refogada e que deve conter legumes da estação, incluindo quase sempre feijão e algum tipo de macarrão. Esta receita é do livro A Itália de Jamie e o resultado foi perfeito, mesmo fazendo-a numa versão vegetariana. Ficou bastante encorpada e serve quase como remédio naqueles dias em que o corpo precisa de mais nutrição. Numa sopa que não possui regras, afinal você usa o que tem disponível, as únicas regras indicadas pela receita são: usar um bom caldo, fazer o refogado lentamente e observar a estação dos ingredientes.
E por falar em estação, estamos em pleno verão, mas na minha cidade é uma época em que a temperatura cai e chove ocasionalmente. Não que eu precise dessa desculpa para fazer sopa, pois o fortalezense toma sopa à noite o ano inteiro: a temperatura daqui é tão constante que isso quase não interfere nas nossas escolhas do que comer. E se eu precisasse de uma desculpa para fazer esse minestrone novamente, eu diria que essa sopa foi uma das melhores que já tomei.

Ingredientes (6-8 porções):
200-300 g de feijão cozido sem caldo (ele sugere o branco ou o italiano rajado, usei feijão preto, mas adoraria ter usado feijão verde) (separe um pouco do caldo caso seja necessário usar no final da sopa)
4 tiras de bacon (não usei, imagino que fique bom, mas não senti falta)
2 cebolas roxas pequenas, descascadas e picadas finamente
2 cenouras descascadas e picadas
2 talos de salsão (aipo) aparados e picados (não usei)
1/2 cabeça de funcho (erva-doce) picada (não usei)
3 dentes de alho descascados e picados finamente
1 punhado de manjericão fresco, folhas e talos separados (troquei por salsinha fresca)
2 latas (400 g cada) de tomates pelados
2 abobrinhas pequenas picadas (tirei a casca e o miolo esponjoso)
1 batata média descascada e picada em cubos pequenos (acrescentei, não tem na receita original)
1 xícara de milho verde cozido (acrescentei, não tem na receita original)
1 taça de vinho tinto
200 g de acelga ou espinafre, lavado e picado grosseiramente (usei espinafre congelado)
550 ml de caldo de galinha ou de presunto ou de legumes (usei de legumes)
80 g de massa de macarrão seca e curta (usei serpentini, se usar massa longa, quebre antes)
1 pedaço de queijo parmesão, para servir (não usei)
Azeite de oliva para refogar
Azeite de oliva extra-virgem para servir

Primeiro faça o refogado (soffritto): aqueça um pouco de azeite de oliva numa panela com cabo e junte o bacon (que eu não usei), a cebola, a cenoura, o salsão, o funcho, o alho e os talos de manjericão (no caso usei os talos da salsa) bem picados. Refogue lentamente em fogo baixo, com a tampa pela metade, por cerca de 15 minutos, ou até que fiquem macios, mas não escuros.
Acrescente os tomates, a batata, as abobrinhas e o vinho tinto e cozinhe em fogo brando por 15 minutos. Depois disso, acrescente o caldo e deixe cozinhando até as batatas ficarem levemente cozidas, uns 10 minutos (adicionei também um pouco de sal, já que eu não usei o bacon). Por fim, junte o espinafre (ou a acelga) e o feijão. Acrescente a massa de macarrão e deixe ferver até que a massa esteja cozida. Se for preciso, junte um pouco mais de caldo de legumes ou o caldo do feijão reservado, ajustando a consistência da sopa conforme o seu gosto. Prove e tempere com sal e pimenta. Sirva com as folhas de manjericão (usei folhas de salsinha) rasgadas por cima e um pouco de azeite de oliva extra-virgem. Se desejar, rale um pouco de parmesão sobre a sopa.

Fonte: A Itália de Jamie – Jamie Oliver.

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Salada 7 cereais com Cebola Dourada

Essa é uma ótima refeição vegana que você pode preparar em 30 minutos e ficar bem satisfeito. Usei o que eu tinha em casa, mas ela pode variar de inúmeras formas, sempre usando, além do 7 cereais: uma ou mais verduras cruas raladas; um ou mais grãos como feijão, ervilha, grão-de-bico ou lentilha; e proteínas, como castanha-do-pará, gergelim, coco ralado… a ideia é ter pelo menos um elemento de cada, para que ela fique rica e sirva como prato único.

Ingredientes (4 porções):
1 xícara de 7 cereais integrais (mix de arroz e outros cereais)
3 xícaras de água ou caldo de legumes
1 xícara de cenoura crua ralada
1 xícara de milho verde cozido
1 xícara de amêndoas levemente tostadas (poderia ser qualquer tipo de castanha picada)
1 cebola roxa cortada em meias-luas
Sal e pimenta a gosto
Azeite de oliva extra-virgem a gosto
Gotinhas de limão ou vinagre de vinho branco
Cebolinha picada a gosto (poderia ser salsa ou coentro)

Leve a água ou o caldo ao fogo alto. Quando ferver, acrescente o 7 cereais e tempere a gosto, se for o caso (como usei caldo, não coloquei nada, nem sal). Deixe cozinhar por cerca de 30 minutos, observando se precisa de mais água. Doure as cebolas numa frigideira em fogo alto com um pouco de azeite: a ideia é caramelizar um pouco, mas ainda deixando-as crocantes. Reserve. Quando o arroz estiver cozido e seco, deixe-o descansar por 5 minutos para liberar um pouco a umidade. Monte a salada misturando o arroz, a cenoura, o milho, as amêndoas e a cebola dourada. Tempere com sal e pimenta, se necessário (usei só um pouco de pimenta). Pingue algumas gotas de limão ou vinagre sobre a salada. Finalize com um fio de azeite e cebolinha picada.

Fonte: Inspirada nesta salada da Faby, do Pimenta no Reino.

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Paella Vegetariana [Vegana]


A limitação sempre se provou ser uma grande fonte de criatividade e é uma das coisas que me leva às receitas vegetarianas: o desafio de preparar algo com sabor sem apelar para o óbvio. Claro que, sendo uma vegetariana não-praticante, a tentação pela liberdade é maior, mas esse exercício tem sido bom pra mim. E se os amigos topam experimentar, melhor ainda!
Nessa paella caberiam vários outros ingredientes e algumas coisas que usei em conserva gostaria de ter usado na forma fresca, mas infelizmente tive que me virar com o que tinha perto de casa. Adoraria ter usado grão-de-bico e vagem, por exemplo, então é uma receita em que você vai colocando o que couber no gosto e na panela.

Ingredientes (6-8 porções):
500 g de arroz
Azeite para refogar
2 cebolas em rodelas finas
4 dentes de alho picados
1 pimentão vermelho em rodelas finas
1 pimentão verde em rodelas finas
1 pimentão amarelo em rodelas finas
1 cenoura em rodelas finas
100 g de tomate seco picado
500 g de ervilha congelada
200 g de milho verde
200 g de aspargos
150 g de cogumelos
200 g de azeitonas
200 g de castanha-de-caju
1/2 colher (sopa) de açafrão da terra (cúrcuma)
1 litro de caldo de legumes quente
Sal a gosto

Use uma panela grande, de preferência própria para paella (usei uma panela alta e grande, misto de paella e wok, de 36 cm por 11 cm de altura). Refogue a cebola no azeite. Junte o alho e refogue. Acrescente os pimentões, a cenoura e o tomate seco, sempre refogando a cada adição, formando a base da receita. O açafrão pode ser acrescentado nessa hora também (ou misturado ao caldo de legumes, especialmente se você quiser usar o açafrão em pistilo). Junte o arroz e misture bem para que ele tome o sabor de tudo. Acrescente a ervilha, o milho e qualquer outro ingrediente que você queira cozinhar junto com o arroz. Adicione o caldo, tempere com sal, misture bem e tampe. Na metade do cozimento do arroz, junte boa parte das castanhas-de-caju e azeitonas, misture levemente e tampe novamente. Próximo ao arroz ficar cozido, distribua por cima os aspargos e o cogumelo, bem como o que restou da castanha e das azeitonas. Termine com rodelas de pimentão e cebola. Sirva na própria panela.

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Bolo Caipira de Milho com Cobertura de Goiabada


Nos últimos dias eu estava com uma vontade enorme de comer bolo de milho e hoje a Akemi apareceu com um que não deu pra resistir: de liquidificador e eu tinha certeza de ter tudo em casa. O problema é que quando eu comecei a olhar a despensa, faltava quase tudo, mas nada que a bodeguinha da esquina não resolvesse. Só não coloquei o coco em flocos por cima porque eu não queria que ficasse com mais gosto de coco que de milho, mas de resto segui tudo igual. Ah, e substituí o limão por um pouco de vinho do Porto na cobertura. Ficou delicioso e matei a vontade.

Ingredientes:
Bolo:
4 ovos grandes
200 g de açúcar
180 ml de óleo de canola ou milho
200 g de milho verde de latinha (usei um pouco mais porque minha lata era maior)
200 ml de leite de coco
150 g de flocos de milho pré-cozidos tipo vitamilho
50 g de coco ralado seco
1 colher (sopa) rasa de fermento em pó
Uma pitada de sal

Cobertura:
200 g de goiabada cortada em cubinhos
4 colheres (sopa) de água (mais ou menos)
Suco de meio limão (não usei, mas pra quebrar o doce, usei 2 colheres de sopa de vinho do Porto)
Coco ralado em flocos, hidratado com um pouco de água (não usei)

Preaqueça o forno a 180˚C. Unte e enfarinhe uma forma de buraco no meio de 22 cm de diâmetro.
No copo do liquidificador, coloque os ovos, o óleo e o açúcar. Bata por 5 minutos contados. Junte o milho verde e bata por mais 3 minutos. Adicione os demais ingredientes e bata apenas para incorporar tudo. Despeje na forma e leve para assar por cerca de 45 a 50 minutos ou até que esteja dourado e firme ao toque. Espere amornar para desenformar.
Para a cobertura, coloque a goiabada numa panelinha. Junte o suco de limão e um pouco de água. Leve ao fogo médio até ferver, junte mais água se necessário. Precisa ficar cremosa: não muito densa e nem fluida demais. Despeje quente sobre o bolo e espalhe os flocos de coco por cima.

Fonte: Pecado da Gula.

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Bolo de Cuscuz da Lica


Sabe aqueles bolos que você tem que se segurar pra não comer o terceiro pedaço? Esse é um deles. Acrescentei apenas umas raspas de tangerina à massa e deu um perfume e sabor bem marcantes, gostei muito.

Ingredientes (xícara de 200 ml):
4 ovos
1 xícara de leite
3/4 de xícara de óleo de milho (usei de girassol)
1 e 1/2 xícara de açúcar
4 colheres (sopa) de queijo ralado
50 g de coco ralado
1 e 1/2 xícara de farinha de milho
Raspas de uma tangerina (opcional)
1 colher (sopa) de fermento em pó

Coloque todos os ingredientes no liquidificador (com exceção do fermento e das raspas) na sequência acima e bata até ficar homogêneo. Despeje a massa numa vasilha e incorpore delicadamente o fermento e as raspas. Leve para assar em forno médio preaquecido (180°), numa assadeira untada com bastante manteiga até que fique bem dourado e passe no teste do palito (usei uma assadeira pequena redonda, levou uns 40 minutos para assar no meio).

Fonte: Feijão no Prato.

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Panquecas de Milho e Cottage


É uma panqueca simples e leve, que me agradou bastante. Ela demora um pouco pra ficar pronta porque deve ser feita no forno, mas vale a pena porque na frigideira geralmente acabamos usando mais manteiga e no forno ela não gruda de jeito nenhum. O aro de coração foi por conta de uma menina muito fofa que me presenteou:

O legal é que deu pra usar os aros no forno e meus coraçõezinhos só não ficaram perfeitos porque esqueci de untá-los. O molho também é interessante, o Ric preferiu sem ele, mas pra mim ficou bem agradável. Ideal pra duas pessoas que esperam uma refeição leve.

Ingredientes:
Molho:
3/4 de xícara (150 g) de iogurte natural
2 colheres (sopa) de cebolinha verde picada
1 pitada de cominho em pó
sal e pimenta a gosto

Panquecas:
1/4 de xícara (50 g) de iogurte natural
2 xícaras (200 g) de queijo cottage
6 colheres (sopa) de farinha de trigo
1 clara
1 xícara (200 g) de milho verde cozido (pode ser de lata)
sal a gosto

Prepare o molho: misture todos os ingredientes e reserve.
Prepare as panquecas: misture todos os ingredientes pela ordem e reserve.
Preaqueça o forno (pode ser feito em miniforno ou grill com tampa) em temperatura média (180°). Unte com margarina uma assadeira. Coloque 4 colheres (sopa) da mistura na assadeira para fazer cada panqueca. Elas devem ficar grossinhas e com formato irregular. Asse por cerca de 15 minutos de cada lado, ou até ficarem firmes e levemente douradas. Tire do forno, regue com um pouco do molho e sirva imediatamente. Rende de 4 a 6 panquecas.

Fonte: Fichário Cozinha Criativa.

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Bolo de Milho Dadivoso


Eu sei que todo mundo já fez esse bolo da Dadi e falou maravilhas, mas aqui vai mais uma para o fã-clube. É um bolo simples, pra tomar com café, mas extremamente delicioso, úmido e fofo, derrete na boca e o mais engraçado é que não parece bolo de milho! Não que eu não goste deles, pelo contrário, mas geralmente os bolos de milho empanturram logo na primeira mordida, o que não é o caso desse, que tem um sabor bem suave, como se apenas uma essência tivesse sido usada. A única alteração que fiz foi usar coalhada e dobrar a quantidade desta, já que ela é mais espessa.

Ingredientes:
1 xícara de milho verde debulhado (2 ou 3 espigas)
100 g de manteiga sem sal (temperatura ambiente)
1 xícara de açúcar
2 ovos
1 e 1/2 xícara de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó
1/2 xícara de coalhada (usei de búfala) ou iogurte

Unte e enfarinhe uma forma de buraco no meio. Preaqueça o forno em temperatura média. Bata o milho no liquidificador até virar uma pasta homogênea e reserve. Bata o açúcar com a manteiga até obter um creme claro e fofo. Adicione um ovo de cada vez, batendo bem a cada adição. Junte agora o milho, depois a farinha de trigo. Misture bem e acrescente o fermento e, em seguida, a coalhada. A massa fica bem cremosa. Despeje na forma e asse até passar no teste do palito, o que leva de 30 a 40 minutos.

Fonte: Dadivosa.

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Tortinhas de Milho


Outra receita do meu fichário Cozinha Criativa. Engraçado é que esse fichário foi salvo de uma lata de lixo pra ser meu. Quando morava com minha mãe, uma vizinha do condomínio havia juntado no hall uma pilha de revistas que ela não queria mais e esse fichário – novíssimo, por sinal – estava na pilha. Meu pai lembrou logo de mim e pediu pra ele. Não está completo, eu acho, mas deve ter centenas de receitas.
A indicação do texto é que essa tortinha serve como acompanhamento de assados e penso que a idéia de usar tortinhas para acondicionar outros tipos de purê, como o velho purê de batatas ou um purê de ervilhas, parece legal.

Ingredientes:
Massa:
250 g de farinha de trigo
100 g de manteiga ou margarina
1 gema
1 pitada de sal
3 colheres (sopa) de água

Recheio:
2 latas (400 g) de milho verde escorrido
1 colher (sopa) de manteiga
1 colher (chá) de açúcar
sal a gosto
1/2 xícara de leite

Numa tigela, coloque a farinha, a manteiga, a gema, o sal e a água. Amasse tudo com as pontas dos dedos até misturar muito bem. Deixe a massa descansar por 1 hora. Preaqueça o forno em temperatura média (180°). Unte forminhas de empada, de tamanho médio, com manteiga. Com as mãos, vá pegando punhados da massa e forrando o fundo e os lados das forminhas, abrindo a massa com os dedos. Leve ao forno preaquecido até a massa ficar assada e dourada.
Enquanto isso, prepare o recheio: coloque 1 lata e meia de milho verde no liquidificador e bata com o leite até formar um purê. Numa panela, coloque o purê de milho verde, a manteiga, o açúcar, sal e o milho verde restante. Leve ao fogo brando para cozinhar, mexendo sempre, até a mistura engrossar.
Retire as tortinhas do forno e desenforme. Recheie cada tortinha com uma colherada do recheio preparado.

Fonte: Fichário Cozinha Criativa.

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Pão de Milho


Aproveitando o bagaço que se formou da receita anterior, a Sopa de Milho Verde, fiz esse pão que se revelou bem gostosinho, lembrando vagamente um cuscuz. Queria ter feito um pão com fermento biológico, pra ficar com gosto mesmo de pão, mas estava sem tempo e achei essa receita prática e que casava com o que eu queria fazer. Ultimamente tenho pensado em quanta coisa a gente joga no lixo e pode ser aproveitada, principalmente comida, que eu tenho dó de desperdiçar e jogar fora (nunca faça guerra de comida na minha frente). Fiquei tentada a fazer os bolinhos que a Eliana e a Patricia sugeriram, mas como alguns amigos estavam vindo pra cá não quis perder tempo fritando, era mais prático algo de forno mesmo.

Ingredientes:
2 xícaras de farinha de trigo
3/4 de xícara de queijo ralado
2 e 1/2 xícaras de bagaço de milho*
8 ovos batidos
3/4 de xícara de manteiga
1 colher (sopa) de fermento em pó
Sal a gosto
Pimenta-do-reino a gosto

*4 xícaras de milho verde refogado com bacon e alho, passados no liqüidificador e peneira.

Aqueça o forno em temperatura média. Unte uma fôrma de bolo inglês com azeite. Numa tigela grande, misture a farinha, o queijo e o milho. Junte os ovos, a manteiga derretida e o fermento e misture bem. Tempere com sal e pimenta.
Transfira a massa para a forma e leve ao forno por 40 minutos ou até dourar e, ao enfiar um palito de madeira na massa, ele saia limpo. Retire do forno e desenforme. Sirva quente ou em temperatura ambiente.

Fonte: Baseado na receita “Pão de Azeitona e Mortadela”, do Especial “Só Pães” da Claudia Cozinha.